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Rafael Sacchi, Engenheiro do Ano, celebra o trabalho do povo gaúcho na reconstrução do estado

Em reunião-almoço da Sociedade de Engenharia do RS (Sergs)  de apresentação dos Engenheiros do Ano de 2024, o presidente do SICEPOT-RS,  Rafael Sacchi, escolhido como engenheiro do setor privado, afirmou que  o povo gaúcho foi o principal personagem no trabalho de reconstrução de áreas atingidas pelas inundações que afetaram o estado.

Segundo ele, a reconstrução do Rio Grande do Sul mostra que é o povo que consegue reerguer o próprio povo; é ele que consegue fazer o que deve ser feito naquilo que os governos não têm habilidade para fazer.  “Foi essa solidariedade entre pessoas que nem se conheciam que vai fazer o Rio Grande do Sul se reerguer”,  destacou.

De acordo com Sacchi, o processo de reconstrução do estado será penoso. “Temos obras em andamento de grande importância, de reconstrução da infraestrutura gaúcha que irão demandar muitos investimentos nos próximos dez anos, até alcançarmos à plenitude”, observou ao relatar que o setor da construção pesada depende de segurança jurídica, preços (de contratos) adequados e de oportunidades.

“Por meio da construção da infraestrutura, o setor contribui para o desenvolvimento econômico do país, para a geração de empregos,  de oportunidades e negócios”, sustentou.

Durante sua apresentação, Sacchi agradeceu ao presidente Walter Lídio Nunes e aos conselheiros da Sociedade de Engenharia do RS pela escolha de seu nome entre os Engenheiros do Ano de 2024. Fez um agradecimento ao seu pai, Pio Sacchi, “pela referência profissional, pelo aprendizado da ética e da humildade”.

“Pio Sacchi, aos 57 anos de exercício na construção pesada  poderia estar hoje aposentado e aproveitar melhor a vida, mas ainda está no combate, do dia a dia. Por isso, não poderia perder essa oportunidade de fazer um agradecimento especial ao meu pai”.

O presidente do SICEPOT-RS também agradeceu à sua família pelo seu acolhimento em todos os  momentos quando volta para casa depois de um dia de intenso trabalho, o que definiu como “o melhor incentivo que poderia receber”.

Ao encerrar, Sacchi observou que, no momento, falam muito em obras resilientes. Em sua opinião, contudo, não são as obras que são resilientes.  “São as pessoas que estão aqui, são aqueles que conseguiram superar aqueles momentos e continuaram com seu trabalho. Quem é resiliente, de fato, são os gaúchos”.