A recomposição das rodovias federais ao nível anterior às inundações, no RS, levará ao menos dois anos, segundo informou o superintendente do DNIT-RS, Hiratan Pinheiro da Silva. “Trata-se de uma estimativa, dado que, no momento, há muitas obras em encostas que são longas e isso dificulta uma previsão ”, acrescentou. “Além disso, numa terceira etapa haverá licitações de novas obras”.
Pinheiro confirmou que até o final deste mês, todas as estradas federais do RS estarão liberadas, com limitações de horário em alguns trechos. Atualmente, permanece sem acesso a ponte sobre o rio Caí, com previsão de retomada do trânsito a partir da próxima semana depois da montagem de uma ponte provisória. A outra a ser liberada é próxima da cidade de Santa Maria, na BR287, sobre o rio Toropi. A BR-470, entre Veranópolis e Bento Gonçalves, além da BR-470 e das contenções na Serra, entre Caxias e Nova Petrópolis são os pontos que vem exigindo maior trabalho, observou Pinheiro.
Até o momento, o DNIT-RS conta com uma verba de cerca de R$ 1,2 bilhão, o que é considerado suficiente para as contratações emergenciais. Para atender essas obras, a autarquia adotou o critério de consultas às empresas locais com capacidade técnica e mobilização imediata. “Temos de mobilizar as empresas o mais rápido possível; assim, escolhemos aquelas que já trabalham com a autarquia e preenchem essas exigências”.
Ao todo, o DNIT-RS trabalha em 25 contratos ativos no RS, envolvendo desobstrução das vias, de encostas, pontes e limpezas de pistas.