O governador Eduardo Leite esteve reunido, na tarde de ontem, com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em Brasília. No encontro foi discutido o andamento de projetos a fim de agilizar a liberação de recursos do governo federal para a reconstrução de pontes e contenções em estradas danificadas por enchentes no ano passado.
Entre os projetos discutidos, está a ponte de São Valentim do Sul, na ERS-431, cuja estrutura foi levada pela enchente de setembro. O anteprojeto finalizado, com o orçamento revisado para contemplar ajustes solicitados pelo MIDR, será reenviado ao ministério para validação na quarta-feira (28/2). A estimativa de repasse é de R$ 35,9 milhões do MIDR.
A nova ponte terá dimensões superiores com altura, largura e capacidade de carga maiores do que a anterior, conforme os padrões da legislação vigente. A extensão será de 320 metros, 51 a mais que a anterior.
Para assegurar a travessia da população, o governo do Estado viabilizou a operação de uma balsa em 9 de fevereiro, a qual já foi utilizada para o deslocamento de cerca de 10 mil veículos. A balsa leva até 32 veículos por viagem, com tempo médio de 15 minutos entre embarque, travessia e desembarque.
Também foi detalhado o andamento da obra da ponte entre Caraá e Santo Antônio da Patrulha, na ERS-030, iniciada em 6 de fevereiro, com previsão de conclusão em junho. A construção, no total de R$ 6,4 milhões, teve custo dividido entre R$ 3,9 milhões da União e R$ 2,5 milhões do Estado.
Na reunião, tratou-se ainda dos projetos da ponte de Três Cachoeiras, na RS-494, com licitação já realizada e documentação em análise para envio ao MIDR. Foram discutidas também as contenções na ERS-130, em Venâncio Aires, às margens do Rio Taquari; na RSC-480, em Ponte Preta; e na ERS-491, em Marcelino Ramos – sendo a RSC-480 e a ERS-491 as duas últimas que sofreram deslizamentos de terra em morros às suas margens.
Durante o encontro, Goés também confirmou que deverão ser liberados, em breve, recursos referentes a dois projetos para construção de habitações populares em Arroio do Meio (R$ 55,3 milhões para 294 casas) e Muçum (R$ 29,7 milhões para 117 unidades habitacionais).